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Lilo
Continuando a série de críticas aos indicados ao Oscar, hoje temos: Tão forte e tão perto. Um filme bem construído e extremamente emocionante. Chegando as cinemas do Brasil nesta sexta dia 24/02.
O filme conta a história do menino Oskar de apenas 12 anos, que perde o pai no atentado de 11 de setembro às torres gêmeas. Um menino diferente, cauteloso -ou melhor, medroso mesmo- e bastante inteligente. O filme começa a desenrolar quando o garoto, por acidente, encontra, um ano depois do "pior dos dias" -como ele prefere chamar-, uma chave num pequeno envelope, com apenas uma palavra escrita: BLACK. A partir daí, ele busca por toda a cidade de New York, a fechadura desta chave.
Um filme cheio de flashbacks, que aos poucos respondem alguns questionamentos que surgem ao longo da história. Com cenas fortes, principalmente as discussões entre mãe e filho que, no calor do momento, chega até a proferir que preferia que tivesse sido a mãe, e não o pai, a morrer no atentado. É realmente bonita e natural a interação entre Tom Hanks -o pai- e Thomas Horn -Oskar Shell-, chegando a pontos de parecer tão íntima que você começa a sentir como um intruso na cena.
Não se pode esquecer de Max von Sydow, que concorre a categoria de Melhor ator coadjuvante pelo papel de um inquilino na casa da avó de Oskar, e que durante o filme revela sua verdadeira personalidade. O curioso é que o ator não chega dizer sequer uma palavra durante todo o filme, usa apenas as mãos e um bloquinho de papel. Apesar da boa atuação as chances não são muito boas de que ele leve a estatueta.
Chances reais de ganhar o prêmio de melhor filme: Apesar de ser um filme forte e emocionante, é improvável que ganhe, mas eu fico na torcida. Assista, tire suas próprias conclusões e se for mole como eu, não esqueça um lencinho.
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