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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O Artista



O que um filme precisa ter para concorrer a 10 - sim, eu disse DEZ - indicações no mais importante festival de cinema das Américas? Talvez uma ótima trilha sonora? Uma ou duas atuações impecáveis? Um roteiro instigante e um diretor ousado, que tal?



O Artista, que estreou oficialmente no conceituado festival de Cannes, é um filme mudo e em preto e branco. A história se passa entre 1927 e 1932 e entrelaça a decadência do personagem George Valentim, um renomado ator dos clássicos mudos, e o romance proibido do mesmo com Peppy Miller, uma dançarina à procura de espaço no cinema novo, sem nunca perder os traços de humor tão característicos das películas no início do século XX. Então é um filme mudo sobre um artista de filmes mudos?Basicamente, sim. Valentim acompanha o fim de sua carreira, o declínio do próprio casamento e a crise de 29, que consumiria toda a sua fortuna, enquanto que Peppy transforma-se na queridinha de Hollywood. O filme mescla pontos de drama e suspense, como na cena em que George tenta dar cabo da própria vida com um revólver na boca. 

Sem dúvida assusta um pouco não ouvir as vozes dos atores e, ao invés disso, topar com caixas pretas com as falas de cada um, ou se acostumar com a falta de cores ou mesmo com os gestos exagerados, mas a ousadia torna o filme bem especial. O Artista é uma bela homenagem à história do cinema mundial.

O longa já ganhou 3 globos de ouro, incluindo o de melhor ator e melhor filme, e concorre a 10 estatuetas no Oscar, inclusive as de melhor filme, melhor ator, melhor figurino, melhor trilha sonora e melhor direção.
O que eu acho: se querem saber, acho que O Artista deve ganhar como melhor filme, melhor direção, melhor ator e melhor trilha sonora! Estou torcendo bastante!

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