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quarta-feira, 20 de junho de 2012

O mapa do tempo



E se você descobrisse que a quarta dimensão tem uma fissura, por onde você pode entrar e viajar pela malha temporal? Se pudesse evitar que Jack, o Estripador, fizesse mais uma vítima, ou tivesse a oportunidade de viajar para um futuro inóspito e presenciar a épica guerra dos humanos contra os autômatos? Aqui está O Mapa do Tempo, vencedor do Prêmio Ateneo de Sevilla como o melhor romance de 2008.


A Londres de 1896 é palco do mais novo milagre da ciência: uma empolgante viagem para o ano 2000, e a oportunidade de presenciar o mundo do futuro! As admiráveis conquistas trazidas pelo progresso científico parecem infindáveis e inimagináveis quando comparadas às já conhecidas limitações da matéria; várias invenções faziam crer ainda mais na possibilidade de que pudessem ser realizadas viagens no tempo– especulações incentivadas com a publicação do livro A máquina do tempo no ano anterior, por H. G. Wells. E é diante de um progresso unilateral, da miséria urbana vivida pela massa operária londrina e dos interesses imperialistas que Félix Palma nos coloca de frente com alguns ícones do período vitoriano, como Júlio Verne, o Homem Elefante, Bram Stoker e até mesmo a figura de um estripador.

A máquina do tempo para Wells
Em 1888, o jovem Andrew Harrington perdera sua amada de forma brutal, mais uma vítima de um frio assassino que se autonomeava Jack, o Estripador. Agora, - oito anos depois -, estendendo as expectativas criadas pelas viagens temporais, o rapaz quer de alguma forma reconstruir o destino: voltar àquela noite de novembro, impedir que Jack cometa um último crime antes de ser preso, recuperar o sorriso de Marie e o sentido de sua existência. Várias histórias contemporâneas a essa são narradas, todas presas de alguma forma ao escritor Herbert George Wells, autor do livro que despertou tamanho interesse da sociedade de sua época em deslocamentos temporais, e que tem sua própria vida ameaçada ao deparar-se com um misterioso viajante que pretende assassiná-lo e roubar seu mais novo romance ainda não publicado, O homem invisível.

Mais que completo, O Mapa do Tempo reúne amores impossíveis, batalhas épicas, grandes fraudes da humanidade; toca em pontos críticos na história da sociedade, sem nunca perder o fôlego. Bem escrito e planejado, é sem dúvida mais um daqueles clássicos que nos surpreendem até a última página.

E aí, gostou?

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